Investigações continuam
Pai de Emmily Rodrigues informou que não há previsão para levar o corpo para Salvador, onde família deseja que jovem seja sepultada.
Foto: Redes sociais
O pai de Emmily Rodrigues, soteropolitana de 26 anos que morreu após cair de um prédio em Buenos Aires, na Argentina, disse que não há previsão para trazer o corpo da filha para a capital baiana. O desejo da família é que a jovem seja sepultada na cidade onde nasceu e viveu até o ano de 2018, quando se mudou para o país vizinho. Conteúdo G1
O corpo da baiana foi encontrado nu na área térrea de um edifício localizado em um bairro nobre da capital argentina. Emmily caiu do sexto andar de um apartamento que pertence ao empresário Francisco Sáenz Valiente, de 56 anos.
Momentos antes da queda da jovem , o empresário ligou para o serviço de emergência do país e pediu que um policial fosse até o prédio. No áudio, que está anexado aos autos policiais da investigação, é possível ouvir gritos desesperados de Emmily.
Além do empresário, vizinhos que moram no prédio acionaram o serviço de emergência. Eles relataram que ouviram gritos pedindo por ajuda e, depois, viram o corpo da brasileira no térreo.
Francisco Sáenz Valiente foi preso por suspeita de homicídio, mas a polícia ainda investiga o caso. O corpo de Emmily passou por autópsia, mas o resultado do laudo ainda não foi liberado.
Entenda o caso:Na noite do dia 29 de abril, a brasileira Juliana Magalhães Mourão, de 37 anos, levou Emmily a um jantar com Francisco e outros amigos em Buenos Aires;
Depois do jantar, Emmily, Juliana, Francisco e uma terceira mulher foram para o apartamento do empresário, em uma área nobre da cidade;
Em 30 de abril, um morador do prédio ligou para a polícia informando a presença de um corpo nu no andar térreo;
O empresário dono do apartamento, Francisco Sáenz Valiente, e Juliana Mourão foram presos pela polícia;
Juliana foi solta momentos depois, mas segue sendo investigada;
Em depoimento à polícia, Francisco Sáenz Valiente disse que a brasileira se jogou da janela;
No dia 3 abril, o advogado da família de Emmily informou que o caso é tratado como feminicídio na Argentina;
Em 4 de abril, Aristides Rodrigues, pai de Emmily, deu entrevista à TV Bahia. Ele contestou a versão de suicídio e disse que o empresário e Juliana apresentavam marcas de arranhões;
Em entrevista ao g1, amigas de Emmily relataram tentativa de difamação contra a brasileira no país. Elas também não acreditam na versão de suicídio ou surto psicótico, que foram apresentadas pelo empresário. Segundo elas, Emmily não usava drogas e bebia pouco;
No dia 6 de abril, um áudio que faz parte dos anexos da investigação foi divulgado pela família de Emmily. A baiana aparece gritando por socorro ao fundo de uma ligação feita por Francisco Sáenz ao serviço de emergência da cidade;
Em 10 de abril, o pai de Emmily confirmou ao g1 que o corpo da jovem segue sem liberação na Argentina até as investigações serem concluídas.
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