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sexta-feira, 28 de abril de 2023

Excesso de pornografia faz o cérebro regredir a um estágio infantil

Conteúdos pornográficos são "comuns" entre os homens e, apesar de ser um assunto tabu, o consumo em exagero pode estar relacionado a problemas de saúde
Foto: Divulgação/Twitter
Um estudo realizado pelo Quantas Pesquisas e Estudos de Mercado para o Canal Sexy Hot, realizado em 2018 constataou que no Brasil, 22 milhões de pessoas assumem consumir pornografia, 76% são homens e 24% são mulheres. A maior parcela é o público jovem (58% têm menos de 35 anos), de classe média alta (49% pertencem à classe B) e está em um relacionamento sério (69% são casados ou estão namorando). Desse montante, 49% concluiu o ensino médio e 40% têm curso superior, conforme dados do Quantas Pesquisas e Estudos de Mercado para o Canal Sexy Hot, realizado em 2018.

Segundo estudo publicado na revista alemã “Jama Psyquiatry”, assistir a cenas pornográficas pode atrofiar partes do cérebro, deixando o órgão menos eficiente. O consumo de pornografia pelos homens é tratado pela sociedade como uma prática corriqueira, ou seja, normal, especialmente durante a puberdade, mas que pode estar relacionada a problemas de saúde e gerar muitos transtornos. Muitas vezes, os homens que recorrem a esses conteúdos estão passando por problemas de disfunção erétil, ejaculação precoce, depressão, estresse ou doenças ocupacionais — as doenças do trabalho — e, ao invés de buscar ajuda profissional, encontram na pornografia a solução para os problemas.

A Omens, plataforma de intermediação de saúde dedicada ao homem, composta por profissionais de diferentes especialidades, atende homens com problemas relacionados à autocuidado e bem-estar íntimo. A plataforma, inclusive, aborda assuntos tabus como a pornografia, a fim de ajudar os pacientes que estão passando por alguma adversidade em fases de vida distintas, conforme explica o psicólogo e terapeuta sexual da Omens, Gustavo Messineti. “O consumo de pornografia e a masturbação são temas tabus, assim como marcar uma consulta com um especialista para relatar práticas como essas, dificultando que muitos homens busquem ajuda de forma mais assertiva”, conta.

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