No final de fevereiro, 196 trabalhadores baianos foram resgatados das empresas gaúchas
Foto: divulgação Porto de Santos
As vinícolas do Rio Grande do Sul envolvidas em trabalho análogo a escravidão voltaram a ter direito a exporta. As restrições da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) foram suspensas, segundo disse o colunista Igor Gadelha, do site Metrópoles.
Em 22 de fevereiro deste ano, 196 trabalhadores baianos foram resgatados do trabalho análogo à escravidão das vinícolas Aurora, Salton e Garibaldi. O caso ganhou repercussão nacional, com reações tanto do governo gaúcho como da Bahia, que acolheu os profissionais. A Apex proibiu as empresas também de participar de feiras internacionais, missões comerciais e eventos promocionais.
Na decisão mais recente, a agência federal observou que as empresas firmaram um acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) no qual se comprometem não só a cumprir os direitos trabalhistas como a ressarcir danos dos trabalhadores lesados e morais coletivos. A Apex, por meio da Coordenação de Prevenção, Ouvidoria e Transparência, promete fazer um monitoramento mensal destes compromissos das vinícolas.
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