Lula voltou a acusar Ucrânia de ter contribuído para o início do conflito
Foto: Alexander Pitel/UNP na Ucrânia/Fotos Públicas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao acusar neste domingo (16), em Abu Dhabi, os Estados Unidos e a Europa de prolongarem a guerra na Ucrânia, defendeu a criação de uma espécie de um G20 político para restabelecer a paz.
Desde o início, quando o governo brasileiro chegou a receber pedidos dos europeus para que vendesse munições aos ucranianos, em visita do chanceler federal alemão, Olaf Scholz, ao Brasil, Lula recusou os pedidos e afirmou que o Brasil não iria se envolver na guerra.
“A paz está muito difícil. O presidente [da Rússia Vladimir] Putin não toma iniciativa de paz, o [presidente da Ucrânia, Volodimir] Zelenski não toma iniciativa de paz. A Europa e os Estados Unidos terminam dando a contribuição para a continuidade desta guerra”, afirmou Lula, durante uma coletiva de imprensa no fim de sua viagem aos Emirados Árabes Unidos.
O presidente também voltou a acusar, conforme o Metrópoles, a Ucrânia de ter participação no início do conflito. “A construção da guerra foi mais fácil do que será a saída da guerra, porque a decisão da guerra foi tomada por dois países”, disse.
“É preciso que os EUA parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz”, reiterou Lula na China
A guerra na Ucrânia começou em 24 de fevereiro de 2022, após a Rússia invadir o país vizinho. Desde o início do conflito, Kiev passou a receber armamentos e munições de vários países europeus e dos EUA, o que possibilitou segurar o avanço russo e transformar uma guerra que Putin planejava terminar em poucas semanas em um conflito que dura já mais de um ano.
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