Funcionárias da empresa denunciaram assédio de chefes e abusos sexuais em grupo de WhatsApp
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
A Petrobras criou um grupo de trabalho para rever os procedimentos internos de recebimento e tratamento das denúncias de assédio e importunação sexual contra mulheres. O grupo foi criado depois que acusações de assédio de chefes e abusos sexuais em um grupo de funcionárias no WhatsApp foram divulgadas.
As funcionárias relataram dezenas de episódios de assédio sexual cometido por colegas de trabalho e superiores hierárquicos quando estavam embarcadas em plataformas e também em outras unidades da empresa, como o Centro de Pesquisas (Cenpes).
As denúncias de assédio foram reveladas por Ancelmo Gois, colunista do jornal “O Globo”.
Após o caso vir à tona, a Petrobras fez reunião com gerentes executivos e o presidente da companhia disse que iria fortalecer as medidas de combate. Segundo a empresa, os resultados do diagnóstico e as medidas imediatas serão apresentados até o dia 20 de abril.
Em comunicado, a Petrobras afirma que “não tolera qualquer tipo de assédio e violência contra mulher.” e que, “ao longo de toda a análise, serão revistos os processos de proteção às denunciantes e de aplicação de punições, assim como as atribuições das áreas que são responsáveis pela apuração das denúncias”.
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