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A Federação dos Jornalistas (Fenaj) anunciou na última sexta-feira (7) que está organizando um protesto em conjunto com sindicatos dos jornalistas e radialistas contra a Rede Globo, após uma demissão em massa de profissionais em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Belo Horizonte.
Mais de 50 profissionais foram demitidos, incluindo nomes como Giuliana Morrone, César Galvão, Fabio Turci, Fábio William, Marcelo Canellas, Eduardo Tchao, Monica Sanches, Leila Sterenberg e Thaís Itaqui.
A manifestação está programada para a próxima terça-feira (11) e contará com carros de som em frente às sedes de jornalismo da TV Globo nas capitais. Segundo a Fenaj, novos cortes estão previstos para ocorrer até maio. Em comunicado, a Globo justificou as demissões como uma medida necessária para melhorar o seu desempenho financeiro.
“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro repudia as demissões e vai protocolar denúncia junto ao Ministério Público do Trabalho contra a arbitrariedade e o inaceitável assédio moral no momento mais decisivo da campanha salarial, quando é apreciada a proposta patronal para a renovação da Convenção Coletiva e os trabalhadores buscam reduzir perdas econômicas e assegurar melhores condições de trabalho.”
Em nota divulgada nesta quinta-feira (6), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) informou que enviou um ofício à Globo cobrando uma reunião em caráter de urgência para tratar do passaralho, jargão usado no meio jornalístico para se referir a demissões em massa em empresas de comunicação.
“Em reunião realizada com profissionais da emissora, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo salientou que a posição da entidade é a luta contra qualquer demissão, com a categoria resistindo coletivamente a esse verdadeiro desmonte de nossa profissão. Fica evidente também a posição etarista da empresa, com a demissão sumária de profissionais com décadas de experiência”, argumentou a Fenaj no comunicado.
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