Ministro ainda afirmou que o governo Bolsonaro vai ser o primeiro a gastar menos do que quando entrou
Foto: Isac Nóbrega/PR
Em encontro com empresários nesta quarta-feira (14), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo federal deve entregar o país com a dívida pública de 2022 em 76% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). O ministro comentava sobre as previsões para a política econômica do governo, e afirmou que houve quem estimasse que a dívida pública chegaria até 100% do PIB.
“Então, com esses R$ 90 bilhões do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], a dívida volta praticamente ao patamar que estava quando nós chegamos… A dívida era 76% e pouco do PIB. Ela vai voltar para 76%”, afirmou o ministro.
De acordo com o Boletim Macrofiscal, divulgado na terça-feira (13) pelo Ministério da Economia, que consulta a previsão de instituições do mercado sobre a economia brasileira, a dívida bruta do governo central deve ser de 78,19% do PIB neste ano.
Durante o encontro na Associação Comercial do Rio de Janeiro, Guedes ainda afirmou que o governo está causando uma mudança de estrutura da economia que os modelos tradicionais não conseguem acompanhar. “A previsão da Firjan [Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro] foi crescimento de 1,5% com inflação de 7,4%. Se não fizer nada até o fim do ano, já crescemos 2,5% e pode chegar a 3%. Para inflação, já tem banco, como o Itaú, prevendo 6%”.
Ao citar as eleições, o ministro não descartou a possibilidade de derrota no pleito e disse que o governo Bolsonaro “vai ser o primeiro a sair gastando menos do que quando entrou”. “A gente está deixando arrumadinho, mas dá para afundar bastante dependendo de quem assume”.
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