Entre os envolvidos estão, o major José Eduardo Natale e o coronel Wanderli Baptista da Silva Júnior
Foto: reprodução redes sociais
As imagens gravadas pelo circuito interno do Palácio do Planalto, em Brasília, identificaram sete dos nove militares que trabalhavam para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) nos atos golpistas, que aconteceram no dia 8 de janeiro. Os identificados atuavam diretamente na segurança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As informações são do site Metrópoles.
Entre os envolvidos estão, o major José Eduardo Natale e o coronel Wanderli Baptista da Silva Júnior. No vídeo, o major José Eduardo Natale aparece dando água aos militares e discutindo com um dos golpistas. O militar acompanhou Bolsonaro na viagem a Juiz de Fora (MG) para o lançamento da campanha eleitoral dele, em agosto do ano passado, e também integrou a equipe de segurança do ex-mandatário em viagem à Rússia, em fevereiro do mesmo ano.
Em depoimento à Polícia Federal (PF), no domingo (23), o major José Eduardo Natale afirmou que os manifestantes pediram água e ele estava usando uma técnica de gerenciamento de crise. Além disso, ele pontuou que não deteve ninguém porque a situação envolvia “risco de vida”.
Já o coronel Wanderli Baptista da Silva Júnior estava entre os seguranças enviados a Nova York para acompanhar Bolsonaro na Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro de 2022, quando o ex-presidente fez um discurso na Assembleia Geral mirando nas eleições brasileiras.
O ex-chefe do GSI, general Gonçalves Dias comentou à Polícia Federal (PF), na sexta-feira (21), que ordenou ao coronel Wanderli a prender os invasores orientados a deixar o andar presidencial.
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