Chefe de segurança de Lula pediu que a PF abra um inquérito para investigar o empresário
Imagem: Reprodução/YouTube
O empresário bolsonarista Luiz Henrique Crestani publicou em suas redes sociais um vídeo praticando tiro ao alvo em uma imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A esposa do empresário também participa da ação.
“Vamos inaugurar hoje aqui, eu e a Patrícia, minha esposa, um alvo novo do clube de tiro. Qual que é o ladrão? Eu tô na dúvida [risos]. Vamos ver onde que a arma pega”, disse o empresário antes de iniciar os disparos com uma espingarda semi-automática de alto calibre.
Após esse ato, o delegado Andrei Augusto Passos Rodrigues, chefe da segurança da campanha do ex-presidente Lula, pediu que a Polícia Federal (PF) abra um inquérito para investigar o fato.
O pedido da PF é acompanhado de laudo pericial que comprova que as imagens não foram manipuladas.
Após o caso vir à tona, Crestani postou uma nota de esclarecimento em suas redes sociais em que diz não ser “a favor da violência e nem de agressões a quem quer que seja, prezando sempre pelos valores morais e pela família”.
Ele afirma que o desenho usado “está restrito às atividades internas e não deve ser entendido com qualquer outra conotação, sendo apenas usado em caráter recreativo, sem cunho político”.
Todos os presidenciáveis têm direito à proteção por agentes da PF, exceto o presidente Jair Bolsonaro (PL), que conta com proteção do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI).
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