Além do quadro que cada árbitro faz parte, o campeonato e a importância da partida também influenciam no valor pago aos profissionais do apito
Redação iBahia
Foto: Cesar Greco/Palmeiras
Entre xingamentos e reclamações dos torcedores quando um atacante perde um gol, um goleiro leva um “frango” ou o treinador escala o time errado, ninguém é mais alvo deste tipo de “carinho” do que o profissional solitário normalmente vestido de amarelo, que tem como missão aplicar as leis do futebol. O árbitro de futebol é o vilão escolhido por muitos torcedores para justificar a derrota do time do coração – com justiça ou não.
Ser árbitro de futebol no Brasil pode ser uma missão ingrata, a começar pelo fato de que não há profissionalização. Ou seja, os juízes não têm contratos, direitos trabalhistas e ganham por jogos que apitam e não por temporada.
Os valores recebidos por jogo depende de qual “categoria” o árbitro está. O juiz pode ser do quadro da Fifa, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do básico. Os que fazem parte do quadro internacional são considerados de elite, ou seja, são os que recebem maiores salários e podem ser escolhidos para apitar jogos de Copa do Mundo.
Outras variáveis
Além do quadro que cada árbitro faz parte, o campeonato e a importância da partida também influenciam no valor pago aos profissionais do apito.
Por exemplo, um árbitro que apitar um clássico na Série A vai receber mais do que um outro que tenha trabalhado em um jogo de Série C.
As competições internacionais, como a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana, também pagam mais. Além disso, quanto mais perto da final for a partida, mais ela vale.
Dito isso, o valor básico estimado de um árbitro de futebol no Brasil está entre R$ 2 mil a R$ 4,2 mil por jogo apitado, com variação devido aos critérios citados acima. Para a Libertadores, a Conmebol paga, em média, R$ 6 mil por partida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário