Além dos dados que receberá diretamente do TSE, os auditores do TCU também poderão recolher os boletins in loco
Foto: Abdias Pinheiro/SECOM/TSE
Para dar celeridade ao processo de auditoria da votação, o Tribunal de Contas da União (TCU) irá recolher o boletim de urna pessoalmente no dia das eleições, além de usar as informações que vão receber da Justiça Eleitoral.
Nos bastidores, o trabalho do TCU vem sendo chamado de “auditoria da auditoria” porque poderá servir de contraponto à apuração paralela que o Ministério da Defesa também irá fazer.
O tribunal já iria receber boletins de urnas sorteadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como as informações são físicas e virão de cidades aleatórias, houve preocupação com a demora para chegada do material ao TCU e como esse tempo poderia ser utilizado para circulação de informações equivocadas de outras auditorias.
Por isso, além dos dados que irão receber diretamente do TSE, os auditores também poderão recolher os boletins in loco.
No mesmo dia, militares devem se deslocar a alguns locais de votação para tirar fotos de boletins de urna. Enquanto a Defesa fará checagem em 385 urnas, o TCU terá amostragem maior e fiscalizará pelo menos 4 mil urnas.
O TCU irá disponibilizar dois auditores por estado para esse trabalho, além da equipe em Brasília.
O tribunal vai divulgar mais informações na segunda-feira (30), após encontro do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, com o presidente em exercício do TCU, Bruno Dantas.
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