Plataforma deve encaminhar à PF todo o conteúdo publicado por integrantes do grupo
Foto: Divulgação/Telegram
O Telegram deve encaminhar à Polícia Federal (PF) em até 10 dias todo o conteúdo publicado no grupo “Caçadores de ratos do STF”. A determinação é do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Preso em julho após a divulgação de vídeos e mensagens com ataques a ministros do STF e políticos de esquerda, Ivan Rejane Fonte Boa Pinto participava deste grupo.
A PF pediu que seja prorrogado o prazo para concluir essas diligências. O ministro deu mais 30 dias para as investigações continuarem.
Em manifestação encaminhada ao Supremo em 14 de setembro, a Polícia Federal afirma que “foi possível localizar os seus integrantes, mas sem qualquer dado qualificativo que permita a identificação das pessoas que integram ou integraram o grupo denominado ‘Caçadores de ratos do STF’”.
Em relatório anexado na manifestação, um agente da PF relata a dificuldade em se obter a identificação dos integrantes do grupo, como determinou o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, em agosto deste ano.
Ivan Rejane Pinto foi preso pela PF em julho, em Belo Horizonte, por decisão de Alexandre de Moraes, acusado de veicular informações falsas sobre a atuação da Corte.
Nas postagens em redes sociais que embasaram a prisão, o acusado fez diversos ataques a Luiz Inácio Lula da Silva, Gleisi Hoffmann e Marcelo Freixo, além de criticar ministros do STF indicados pelo PT.
Em 13 de setembro, a defesa do influenciador bolsonarista pediu ao Supremo Tribunal Federal a revogação da prisão dele. De acordo com os defensores, as condições fáticas que sustentaram a decretação da prisão não se confirmaram.
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