por Redação*BN*Foto: Reprodução
Após a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, defender nesta sexta-feira (9) que fosse anulada, por “demonstração das inconstitucionalidades e ilegalidades” nas acusações, a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que autorizou buscas e apreensão de equipamentos dos empresários bolsonaristas, quebras de sigilo e bloqueio de contas após pregar ruptura democrática em mensagens, Moraes negou o recurso da PGR.
O recurso da PGR pedia o encerramento da investigação e a anulação dos procedimentos realizados. Na justificativa, o ministro disse que o recurso está fora do prazo e que a PGR foi notificada, mesmo que Lindôra estivesse fora do gabinete.
"O Agravo Regimental interposto pela Procuradoria-Geral da República, protocolado em 9/9/2022, é manifestamente intempestivo, pois foi protocolado somente em 9/9/2022, após 18 (dezoito) dias da intimação, quando já esgotado o prazo de 5 (cinco) dias previstos no art. 337, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal", decidiu Moraes.
No mês passado, parte das diligências determinadas por Alexandre de Moraes foram tomadas a partir de um pedido da Polícia Federal (PF) e foram baseadas em matérias jornalísticas que tiveram acesso à troca de mensagens entre os empresários. A operação foi deflagrada no último dia 23 de agosto e mirou 8 empresários ligados ao Planalto, como Luciano Hang, dono da Havan.
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