A Eletrobras destacou que está conduzindo um trabalho interno com o objetivo de propor aos seus acionistas uma reforma no seu Estatuto Social
Eletrobras quer reduzir membros \ Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A Eletrobras (ELET3) informou, nesta segunda-feira (5) que, dentre ajustes em análise na companhia, uma redução no número de membros do colegiado de 11 para 9 está sendo estudada, conforme divulgado em fato relevante, segundo a "Folha de S.Paulo".
Privatizada neste ano, a Eletrobras destacou que está conduzindo um trabalho interno com o objetivo de propor aos seus acionistas uma reforma no seu Estatuto Social, a fim de adequá-lo às melhores práticas do mercado e de governança corporativa.
A elétrica ainda afirma que o executivo Carlos Augusto Leone Piani, eleito conselheiro em assembleia realizada em 5 de agosto, não compareceu à companhia no prazo de 30 dias para assinar o termo de posse, tornando sua nomeação sem efeito.
A companhia informou no início deste mês que pagará R$ 1,3 bilhão em dividendos em 9 de setembro. O valor pago por ação ordinária será de R$ 0,77, enquanto cada ação PNA tem direito a R$ 2,15. Quem possui ações PNB terá direito a R$ 1,61 por papel.
Terão direito aos proventos quem possuía ações da elétrica na data do anúncio, em 22 de abril. Segundo a empresa de energia, os valores dos dividendos foram atualizados com base na variação da taxa Selic, que cresceu entre o anúncio e o pagamento.
Além disso, a companhia pode ter condições de investir ao menos R$ 15 bilhões por ano em decorrência do processo de capitalização. A projeção de Wilson Ferreira Jr., novo presidente da companhia, foi feita durante o 10º Fórum Lide de Infraestrutura, Logística e Energia, promovido para empresários pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), segundo apurado pelo jornal “Valor Econômico”.
Ferreira Jr. comandou a Eletrobras entre os anos de 2016 e 2021, mas deixou o cargo para assumir a Vibra (VBBR3), empresa de distribuição de combustíveis. Em sua segunda gestão, a nova Eletrobras irá focar em energias renováveis, principalmente nos segmentos de produção de energia eólica e solar, e deve voltar aos leilões de projetos de energia promovidos pelo governo federal.
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