Jurídico da campanha vai alegar que, quando tirou a faixa e se dirigiu a um caminhão de som não oficial, Jair Bolsonaro passou a atuar como candidato
Foto Alan Santos / PR
O jurídico da campanha do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) vai requerer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a liberação para uso na propaganda eleitoral de imagens “não oficiais” do Sete de Setembro. No final de semana, o corregedor da corte, ministro Benedito Gonçalves, proibiu o uso destas gravações sob a alegação de se configurar uma vantagem que desequilibra a disputa, pois os demais candidatos não têm a mesma possibilidade.
De acordo com a analista de política Thaís Arbex, da CNN Brasil, os advogados do candidato à reeleição – liderados por Tarcísio Vieira – pretendem alegar que quando Bolsonaro tirou a faixa presidencial com a qual assistiu ao cortejo cívico-militar e foi a um carro de som que não integrava a estrutura oficial do evento, Bolsonaro estava no papel de candidato, e não de presidente.
O mesmo grupo de advogados vai defender o candidato a vice-presidente, Walter Braga Netto, e outros 16 alvos de ações impetradas pela equipe do candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O jurídico vai argumentar ainda que, por ser feriado, Bolsonaro poderia fazer campanha durante o dia.
A colunista destaca que, mesmo recorrendo, os advogados de Bolsonaro orientaram o marketing a suspender o uso das imagens captadas durante as manifestações em Brasília e no Rio de Janeiro no dia em que o país comemorou os 200 anos da independência brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário