Ministro da Justiça informou que acionou a PF nesta quarta-feira (31) para apurar ‘ataque direto e grosseiro ao presidente’
Foto: Reprodução
Após a repercussão em torno do domínio “bolsonaro.com.br”, registrado por um crítico ao presidente Jair Bolsonaro (PL) que o associou a temas negativos como neofascismo, corrupção, morte, ódio e desinformação, o site saiu do ar, nesta quinta-feira (1º).
Na quarta (31), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, informou ter acionado a Polícia Federal para apurar o caso. “Diante de tamanho ataque direto e grosseiro ao presidente Jair Bolsonaro, por meio de um site, requisitei ao Diretor-Geral da PF a instauração imediata de inquérito policial, para a devida apuração dos fatos”, declarou.
O registro do site foi feito pelo empresário paranaense Gabriel Baggio Thomaz, que disse ter encontrado o domínio www.bolsonaro.com.br em um site de leilões entre os disponíveis para venda.
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Com textos, charges e caricaturas, o espaço classificado pelo administrador como “galeria de arte digital e acervo jornalístico relacionado à família Bolsonaro” abrigava conteúdos divididos em uma série de tópicos negativos associados ao chefe do Executivo: “A Ameaça (completo)”, “Ascensão do neofascismo”, “Corrupção generalizada”, “Política da morte”, “Enfraquecimento do Estado de Direito”, “Aliciamento das Forças Armadas”, “Disseminação de desinformação”, “Corrosão das eleições”, “Incitação ao ódio e à violência”, “Subserviência a potências estrangeiras” e “Fim da decência”.
As ilustrações mostravam Bolsonaro de forma pejorativa, associado ao líder nazista Adolph Hitler, o diabo, um animal cujas tetas são sugadas por militares, o palhaço Bozo rodeado de gado, um cachorro do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e até na prisão.
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