Um inquérito da Polícia Civil de São Paulo constatou que criminosos com alto poder de decisão dentro do PCC (Primeiro Comando da Capital) pagam, de forma recorrente, propinas a policiais civis e militares. De acordo com a Folha, um dos chefes da facção criminosa teria desembolsado R$ 50 mil para evitar que fosse preso.
O pagamento é feito como garantia de funcionamento de pontos de venda de drogas, aponta a investigação que foi base da Operação Echelon, do Ministério Público paulista. Segundo o relatório, "a manutenção da organização criminosa, nesse patamar de expansão, somente se sustenta com a cooptação de agentes do estado corruptos".
Conforme a polícia, o suborno de agentes do estado faz parte da engrenagem que colabora para o funcionamento do tráfico de drogas e armas do grupo criminoso, além de facilitar que as ordens da cúpula do PCC, detida no presídio de Presidente Venceslau (SP), sejam executadas nas ruas pelos chamados "soldados", os integrantes de baixo escalão.
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