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Mais de 300 jornais dos Estados Unidos, entre eles o The New York Times, Dallas Morning News, o The Denver Post, o The Philadelphia Inquirer e o Chicago Sun-Times publicaram, nesta quinta-feira (15), editoriais em defesa da liberdade de expressão e de imprensa. O movimento, de acordo com a PressTV, emissora estatal de televisão do Irã, é uma reação às afirmações do presidente norte-americano, Donald Trump, sobre fake news e de que a imprensa é “inimiga do povo”.
As tensões se agravaram quando o repórter Jim Acosta, da CNN, abandonou a entrevista coletiva após Sarah Sanders, porta-voz da Casa Branca, não responder sobre questões relacionadas à afirmação de Trump de que a imprensa é "inimiga do povo".
Com a hashtag #EnemyOfNone (Inimigos de ninguém, em tradução livre), a campanha foi organizada pelo jornal The Boston Globe e ganhou a adesão tanto de publicações de peso, como o The New York Times, quanto de jornais menores.
Porém, veículos da imprensa favoráveis ao governo Trump, como o site conservador Townhall.com, criticaram a reação coletiva. Marjorie Pritchard, do The Boston Globe, disse que a resposta dos 300 veículos foi "esmagadora". "Temos alguns jornais grandes, mas a maioria é de mercados menores, todos entusiasmados em enfrentar o ataque de Trump ao jornalismo". BN
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