Foto: Arquivo Pessoal
O policial militar Florisvaldo Moreira Santos Júnior, morreu na madrugada desde domingo (26), após uma perseguição na Avenida Nóide Cerqueira em Feira de Santana. O PM era responsável pela segurança do Conjunto Penal de Feira de Santana e trabalhava na Companhia Independente de Polícia de Guarda, ele foi alvejado com um tiro no pescoço e morreu no local.
De acordo com informações do Acorda Cidade, a delegada Ludmila Vilas Boas, que efetuou o levantamento cadavérico do policial, informou que Florisvaldo teria perseguido um veículo Honda Civic, onde estavam uma ex-namorada dele e um rapaz, identificado como Ronaldo Jerônimo de Souza Carvalho. O casal teria saído de um bar e estava chegando na casa da mulher, quando ela percebeu o carro de Florisvaldo nas proximidades. Eles, então, fugiram do local e foram perseguidos pelo PM.
“Quando chegamos ao local, a primeira informação era que ele teria se envolvido em um acidente de trânsito, mas depois a Polícia Militar, os servidores da guarnição do local, informaram que ele teria perseguido um veículo, onde estariam um rapaz e uma ex-namorada dele e ao se aproximar do carro ele teria recebido um disparo no pescoço. A única testemunha no local seria essa ex-namorada, que disse que nessa perseguição ele também chegou a efetuar alguns disparos pra cima. No fim, se verificou que o crime foi passional, mas ainda outras pessoas deverão ser ouvidas, testemunhas que por ali passaram por acaso e também vamos observar as câmeras da Seprev”, declarou a delegada.
Informações colhidas no local dão conta de que durante a perseguição, o veículo Honda Civic bateu em dois veículos e, em seguida, colidiu frontalmente com um poste, ficando parcialmente destruído. O policial teria parado o carro que dirigia, um Corolla prata, pouco a frente, descido do carro e quando abriu a porta do veículo onde estava o casal, foi alvejado com o disparo no pescoço pelo atual companheiro da ex-namorada.
De acordo com a delegada Ludmila Vilas Boas a ex-namorada do policial militar, que solicitou a manutenção de identidade em sigilo, revelou que ela e o policial não tinham um bom relacionamento e que sofria agressões. O fim da relação, há cerca de um ano foi marcado por ameaças do policial.
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