Baiana se torna a 1ª brasileira a apresentar TCC no metaverso

Todos os envolvidos com o TCC, desde professores, até integrantes da banca e plateia, participaram do mundo metaverso. 

Thamires Figueiredo, de 23 anos, apresentou o seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) dentro desse universo do metaverso – Foto: Marina Silva/Correio

A tecnologia metaverso está mais próxima do que imaginamos. O novo modelo de realidade virtual já está dando o que falar e atraindo as pessoas. É o caso da baiana Thamires Figueiredo, de 23 anos, que apresentou o seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) dentro desse universo do metaverso.

De acordo com o Correio 24 horas, a estudante de Direito foi a primeira do país a fazer isso em uma graduação. Por Jéssica Souza / SNB

“Foi muito bom porque reafirmou que a academia é um ambiente para se arriscar. Me senti mais imersiva, parecia que eu estava ali. Foi super divertido. Não sabia que estava fazendo algo novo, não imaginei que iria gerar repercussão que gerou. [Agora] estou ajudando outros acadêmicos a também fazer apresentações no Metaverso”, comemorou a recém-formada em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Apresentação

E olha que legal! Todos os envolvidos com o TCC, desde professores, até integrantes da banca e plateia, participaram do mundo metaverso da Thamires Figueiredo.

Nesse universo digital, as pessoas “transformam-se” em avatares e exploram um mundo à parte.

Tecnologia e direito

A ideia de apresentar o TCC nesse formato novo surgiu em conversa com o orientador da Thamires, o advogado e professor João Glicério.

“Se utilizamos plataformas de comunicação remota porque não utilizar o metaverso? É também uma forma de comunicação e interação entre as pessoas”.

Metaverso e tendência

E a tendência é a área de direito acompanhar essas mudanças na tecnologia.

Em setembro, a Justiça Federal da Paraíba fez a primeira audiência do Brasil dentro do metaverso.

As partes envolvidas no processo foram representadas por avatares – a experiência foi um sucesso, com os dois lados chegando a um acordo para um processo que tramitava desde 2018.

“É muito difícil, portanto, apontar exatamente o que virá. Mas seguramente estamos começando, como humanidade, a trilhar um caminho abarrotado de novidades que […] mudarão nosso jeito de viver”, concluiu o professor.  Com informações de Correio