por Redação**Foto: Carlos Moura/SCO/STF
Em decisão no final da tarde deste sábado (29), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, deu quatro horas para que os diretores da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) expliquem operações feitas dos dois órgãos no segundo turno das eleições.
Conforme a Folha, uma notícia de fato foi apresentada pelo PT. No documento, o partido afirma que as corporações estão sendo usadas para prejudicar Lula na reta final do pleito. Membro da coordenação da campanha de Lula, o deputado federal Paulo Teixeira (PT) protocolou a ação no TSE em que pede providências a fim de impedir a atuação da PF e da PRF em favor da campanha de Jair Bolsonaro (PL).
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, usou as redes sociais na noite desta sexta-feira (28) para dizer que recebeu denúncias de que as duas estariam agindo pelo governo para fazer operações com "objetivo eleitoral". "Diante de quem nunca hesitou em usar o Estado contra adversários, estamos pedindo providências ao TSE, em nome da lisura da eleição", afirmou a petista.
Ainda segundo informações, uma postagem do ministro da Justiça, Anderson Torres, neste sábado reforçou as suspeitas. No Twitter, o ministro afirmou que a pasta fará uma grande operação para evitar crimes eleitorais que envolverá a integração de dez mil policiais federais com cerca de 500 mil agentes das forças de segurança estaduais.
"As polícias do Brasil estão preparadas para dar essa segurança, mas vamos fazer o controle de tudo isso através do Centro Integrado de Comando e Controle, aqui de Brasília", disse em vídeo.
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