Último confronto entre Bolsonaro e Lula no segundo turno das eleições será esta noite na TV Globo
- Fotos: reprodução
Bolsonaro vai insistir na questão da corrupção e vai tentar encurralar Lula para ver se conquista os mais de 6 milhões de votos que precisa para conseguir a reeleição.
E pode tentar associar um suposto favorecimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao PT e à candidatura de Lula após os ministros rejeitarem a denúncia de desequilíbrio em inserções de rádio a favor do petista. Mas esse assunto divide a campanha e boa parte prefere focar em temas com maior potencial de virar votos, o que mais Bolsonaro precisa agora.
O candidato do PL também vai tentar convencer o eleitor de que aumentará o salário mínimo e as aposentadorias acima da inflação – o que não fez nos 4 anos de governo – e que vai manter o auxílio Brasil, que ele não previu no orçamento enviado este ano para o Congresso.
O presidente vai para o tudo ou nada e deve ser mais incisivo para constranger o petista, sem necessariamente ser agressivo ou gritar. (se conseguir se conter)
Estratégias de Lula
O candidato do PT também corre atrás dos votos de pessoas que votaram nulo e em branco. Mesmo com a vantagem de 6 milhões de votos no primeiro turno sobre Bolsonaro, Lula sabe que mais do que manter essa margem de segurança, precisa crescer ainda mais.
Para isso, além da questão das mortes provocadas pela falta de vacina, da corrupção da família Bolsonaro, da falta de aumento real para o salário mínimo. Lula vai insistir que Bolsonaro não quis manter os 600 reais do auxílio Brasil para o ano que vem.
E deverá explorar o caso Roberto Jefferson, aliado do candidato do PL, que foi preso após atacar agentes da Polícia Federal com tiros de fuzil e granada no Rio de Janeiro.
Lula também deverá aproveitar a visibilidade que terá no debate da Globo para mostrar que seu programa de governo para o Brasil é melhor do que o de Bolsonaro, em termos sociais, econômicos, de relações internacionais e para proteção da Amazônia e da questão do clima.
Lula vai preparado para não se exaltar diante dos ataques que vai receber, mas também pretende responder ofensas à altura e pedir direitos de resposta cada vez que for insultado ou caluniado.
Como será o debate
O debate da TV Globo desta sexta, 28, começa às 21:30h.
Dos cinco blocos, o primeiro e o terceiro serão de temas livres, com duração de 30 minutos.
Cada candidato terá 15 minutos e deverá administrar seu tempo entre perguntas, respostas, réplicas e tréplicas, como foi o da Band.
Sem idolatria
Entre ataque e agressões, é importante é ficar atento. Assistir ao debate com olhos abertos e sem idolatria, sem paixões, para poder entender melhor o que cada candidato pretende fazer pelo Brasil nos próximos quatro anos. O que realmente podemos esperar deles.
Afinal, não de trata de um jogo de futebol, mas o futuro da nossa nação e do nosso povo, que precisa de comida, emprego, educação, saúde e paz para tocar a vida da melhor maneira possível.
E mais: democracia sempre será notícia boa! Assista!
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