Ele foi afastado do cargo e diretamente se dirigiu para a PF
O servidor Alexandre Machado, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foi exonerado há pouco da Assessoria do órgão. Ele era responsável pela distribuição das mídias dos candidatos no pleito deste ano para serem entregues as emissoras de rádio de todo o Brasil.
Ao ser informado da exoneração do cargo, Alexandre foi obrigado a deixar a sede do TSE escoltado por segurança.
Temendo por represálias imediatas, ele se dirigiu à sede da PF (Polícia Federal) onde fez depoimento e disse que, desde 2018, alertou para problemas no sistema, mas sequer foi ouvido.
Não há mais detalhes sobre o depoimento. O TSE até agora não se manifestou.
O caso
O ministro Alexandre de Moraes havia dado 24 horas para que aliados do presidente apresentassem provas de acusações feitas na segunda-feira.
A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) encaminhou, no início da noite desta terça-feira, 25/10, uma nova manifestação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com mais informações sobre a denúncia de que algumas rádios estariam priorizando inserções do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em detrimento às do atual presidente.
Apesar de o ministro das Comunicações, Fábio Faria, ter falado, em entrevista coletiva na noite de segunda, 24, de mais de 154 mil inserções a mais a favor de Lula, na manifestação encaminhada nesta terça, 25, são citadas apenas cerca de 700.
A campanha cita o caso de oito rádios da Bahia e de Pernambuco que teriam apresentado mais inserções do PT do que do PL. Na manifestação, a equipe jurídica também incluiu um link de acesso para o estudo completo que embasou a auditoria contratada pela campanha do presidente da República. O acesso, porém, só é permitido por senha que foi passada ao presidente do TSE.
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