Ricardo Noblat
Há ou não escassez de recursos no país? Para o ministro mais antigo do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, há sim. Com ele concordam Cármen Lúcia, presidente do tribunal, e os ministros Rosa Weber e Edson Fachin.
A escassez pode existir, mas nem por isso a Justiça deve ser impedida de reajustar os seus salários. Foi assim que entenderam os sete ministros que aprovaram um reajuste que custará por ano mais R$ 3 bilhões aos cofres públicos.
Os sete: Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luiz Fux e Alexandre de Moraes. Lewandowski considerou “modestíssimo” o reajuste de 16,38%. O salário dele saltará de modestíssimos R$ 33,8 mil para modestíssimos R$ 39,3 mil.
O salário de ministro do Supremo é o maior pago a um servidor público. Mas ele tem direito ainda a modestíssimos penduricalhos, como carro com motorista e apartamento funcional – além de outras vantagens. (Foto: Orlando Brito/Reprodução)
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