Foto: Divulgação
Uma perícia realizada pela Polícia Federal na última segunda-feira (24) aponta indícios de que o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) premeditou o ataque contra o delegado e agentes que foram à sua casa no domingo (23) cumprir uma ordem de prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Via BN
De acordo com as informações, a suspeita é que Jefferson, que é aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), "montou" o cenário após sua filha ter divulgado nas redes sociais um vídeo em que ele xinga Cármen Lúcia, ministra do STF, associando-a a termos "prostitutas", "arrombadas" e "vagabundas".
O laudo da perícia deve ficar pronto nos próximos dias. Ainda conforme as informações, a PF tenta identificar se o ex-deputado fez o vídeo de propósito para provocar sua prisão ou se a premeditação ocorreu após a repercussão.
Entre os elementos encontrados está um tripé para gravação de imagens e fita adesiva utilizada nas granadas. A perícia também encontrou marcas de 60 tiros de fuzil. Em depoimento, Jefferson disse que mais de 50 tiros foram efetuados, além de três granadas.
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