O ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) irão disputar o 2º turno da eleição no dia 30 de outubro. Com o resultado, o petista não conseguiu ultrapassar a margem de 50% mais um voto que lhe daria a vitória ainda em 1º turno. Bolsonaro, idem. A desidratação de Ciro Gomes (PDT) esboçada nos últimos levantamentos se confirmou e o pedetista está atrás de Simone Tebet (MDB), que está com 4,24% dos votos válidos ante 3,06% do ex-ministro que concorreu pela quarta vez ao Planalto. A campanha do petista já prepara um evento em São Paulo com senadores eleitos e governadores que avançarem ao 2º turno. Também são aguardados presidentes dos partidos aliados e parlamentares que obtiverem votações expressivas da aliança que inclui PT, Rede, PSOL, PSB, Solidariedade, Avante, PROS e PCdoB em todo o país. A ideia é demonstrar a manutenção de uma mobilização com respaldo das forças vitoriosas em suas respectivas regiões em favor de Lula. Lulistas também demonstram interesse em sinalizar rapidamente a abertura das negociações para atrair eleitores de Ciro e Tebet e suas respectivas siglas. Na campanha de Bolsonaro, o núcleo político ainda não montou uma estratégia para abrir o segundo turno. Uma frente que vem ganhando corpo no QG bolsonarista é a do questionamento, inclusive judicial, das pesquisas eleitorais. A ideia era anteriormente majoritária somente nas alas mais ideológicas e radicais, mas hoje tem guarida de expoentes até do centrão, no Congresso e entre ministros.
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