por Lucas Arraz / Ailma Teixeira
Jungmann, à direita, ao lado de Barbosa | Foto: Lucas Arraz / Bahia Notícias
O governo federal até ofereceu reforços na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista Anderson Gomes, mas a gestão no Rio de Janeiro não aceitou. A confirmação foi feita pelo ministro da Segurança, Raul Jungmann, na manhã desta quinta-feira (16).
"Apesar de oferecer a Polícia Federal, que é uma das melhores polícias do mundo de investigação, mas houve um entendimento do Rio de Janeiro que não era necessário, então nós estamos fora do caso Marielle", ressalta Jungmann, que participa da 70ª Reunião Ordinária do Colégio Nacional de Segurança Pública do Brasil (Consesp). Nesta edição, o evento acontece em Salvador, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
O crime que tirou as vidas de Marielle e Anderson já tem 155 dias sem respostas quanto à autoria e à motivação do assassinato. Duas linhas de investigação em curso apontam para o envolvimento de deputados estaduais do MDB, que buscavam se vingar do deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) ou para o vereador Marcelo Siciliano (PHS-RJ), por conta do apoio dado por Marielle à regularização fundiária de uma região (saiba mais aqui e aqui).
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