por Renata Farias / Cláudia Cardozo
Foto: Agência Brasil
O processo que investiga danos causados a pacientes em um mutirão de cirurgias de catarata, ocorrido em 2009, no município baiano de Eunápolis, pode ter uma conclusão em breve. Na ocasião, 42 das 73 pessoas operadas ficaram cegas (veja aqui).
De acordo com o promotor Luiz Ferreira de Freitas Neto, atual titular da Promotoria de Justiça com atribuição em saúde, apesar de ter sido ajuizada há seis anos, a ação ainda está em fase inicial. A justificativa para a lentidão é a complexidade do julgamento, por se tratar de uma demanda coletiva. “Pensando nisso, o Ministério Público com atuação na tutela coletiva da saúde em Eunápolis tomou uma decisão: buscou a localização das vítimas e convocar uma audiência com as mesmas e seus parentes no MP. O objetivo era definir uma estratégia no processo”, afirmou ao Bahia Notícias. Na reunião, realizada em junho deste ano, decidiu-se que a busca por um acordo era a melhor opção para todos. Um novo encontro com as vítimas deve acontecer no próximo dia 22 para decisão de um valor.
Na semana passada, a 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) desbloqueou contas do médico Wagner Gomes Dias (CRM-MG 35655), por comprometer a subsistência de seus familiares. O profissional é réu, junto ao médico Alailson Mendes Brito (CRM-BA 15031), em processo que investiga o incidente. O bloqueio dos bens de Dias havia sido determinado pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Eunápolis, em junho de 2016. Leia tudo em https://www.bahianoticias.com.br/justica
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