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A tributação sobre combustíveis tem previsão de dois aumentos para os próximos meses e deve impactar nos preços ao consumidor. No início de junho, o formato de cobrança do ICMS sobre gasolina pelos estados sofrerão alterações. Com a mudança, o tributo estadual, que vem sendo calculado em porcentagem do preço – de 17% a 23%, dependendo do estado – passará a ter uma alíquota fixa, em reais, de R$ 1,22 por litro.
Já no mês julho, o governo federal retomará a tributação com alíquota cheia do PIS/Cofins sobre gasolina e etanol, o que deve fazer subir o preço cerca de R$ 0,22 por litro nos dois combustíveis.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que a Petrobras pode agir para impedir ou, pelo menos, atenuar altas nos preços em razão da elevação de impostos. Ou seja, empresa terá que baixar os preços dos combustíveis na bomba depois que ocorrerem os aumentos de tributos.
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