Ao comentar gestão Bolsonaro, o ministro já chegou a afirmar que o país ‘estava sendo governado por uma gente do porão’
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Apesar dos constantes ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) durante seu mandato, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admite que tinha relação “muito boa” com o ministro Gilmar Mendes até meados de 2022 e avalia que as críticas públicas do magistrado se devem a um pedido não atendido.
De acordo com informações da coluna de Paulo Cappelli, no portal Metrópoles, esta avaliação se dá em conversas reservadas. Na visão de Bolsonaro, Gilmar ficou insatisfeito porque o nome do desembargador Ney Bello, indicado por ele, não foi a escolha do ex-presidente para uma cadeira no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo a publicação, o ex-presidente chegou a prometer que indicaria o aliado do magistrado, mas recuou da decisão por pressão de outro ministro do Supremo, Kassio Nunes Marques, de quem o desembargador é um desafeto.
Em um evento em Portugal, há cerca de três meses, ao se referir à gestão Bolsonaro, Gilmar Mendes chegou a afirmar que o país “estava sendo governado por uma gente do porão”, que exercia influência sobre “zumbis consumidores de desinformação”. Na ocasião, o ministro também afirmou que o ex-presidente e seu entorno trabalhavam com a ideia de um golpe militar e que representam “um grande problema para a democracia atual”.
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