Mesmo com queda, previsão da inflação ainda está acima da meta colocada pelo governo para 2023: 4,75%
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Nas perspectivas divulgadas nesta segunda-feira (29) pelo Boletim Focus do Banco Central, o mercado financeiro revisou para baixo a estimativa de inflação deste ano, reduzindo de 5,80% para 5,71%. Essa é a segunda queda consecutiva no indicador. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras na semana passada sobre as projeções para a economia.
Apesar da redução na estimativa de inflação para 2023, o valor permanece acima do limite máximo estabelecido como meta pelo governo. O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu a meta central em 3,25%, e considerará formalmente cumprida se a inflação se situar entre 1,75% e 4,75%.
A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2023 aumentou de 1,20% para 1,26%, enquanto a projeção para 2024 permaneceu em 1,30%. Os economistas mantiveram a estimativa de inflação para o próximo ano em 4,13%.
Em relação à taxa básica de juros, as expectativas para 2023 permaneceram inalteradas, com a Selic em 12,50% ao ano. Atualmente, a taxa básica de juros está em 13,75%. Para 2024, a projeção foi mantida em 10%.
Os analistas também revisaram para baixo as expectativas em relação à taxa de câmbio do dólar. A previsão para este ano passou de R$5,15 para R$5,11, e para o próximo ano, reduziram de R$5,20 para R$5,17.
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