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domingo, 16 de outubro de 2022

Um vota Bolsonaro, o outro Lula. Isso prejudica a relação amorosa? Psicólogo explica

Um vota Bolsonaro, outro vota Lula. Não é fácil ter relação amorosa com alguém intransigente. Psicólogo diz se amor resiste a embate político. 
 - Foto: reprodução
Bolsonaro ou Lula? Não é fácil ter uma relação amorosa com alguém que defende ponto de vista diferente, de forma intransigente. E quando a questão é preferência política então – ainda mais nos dias de hoje – é duro manter a relação sem brigas, seja um namoro, um ficante, noivo (a), um casamento, ou até uma amizade. Desgasta muito! E será que o amor resiste a esses embates políticos que persistem inclusive dentro de casa? Por Monique de Carvalho / SNB

O dilema entre relacionamento amoroso x diferenças políticas, surgiu com força no Brasil nessas eleições presidenciais de 2022. Por isso, falamos com o psicólogo especialista em relacionamentos, escritor e Youtuber Marcos Lacerda, para entender como diferentes ideologias podem afetar a liberdade e a individualidade nos relacionamentos. E ele disse que o que está em jogo vai além de Bolsonaro e Lula:

“No caso das nossas eleições, o que está em jogo não é apenas política, o que está em jogo são valores e visões da realidade muito distintas. Pois, quem acredita no candidato ‘A’, não está apenas defendendo um projeto de governo, está defendendo uma série de crenças, valores e maneiras de ver o mundo e a existência humana – [projeto] que é bem diferente do candidato ‘B’”. […] “Logo, as pessoas não estão se dando conta que toda essa incompatibilidade não é porque estamos discutindo política, mas porque estamos discutindo valores de vida”, explicou o psicólogo Marcos ao SóNotíciaBoa.

Discussões são naturais
Quando as pessoas buscam relacionamentos afetivos, elas querem encontrar pessoas que tenham semelhanças e que respeitem sua forma de enxergar a sociedade. Só que isso tem se transformado em discussões, acaloradas, muitas vezes, entre ficantes e apaixonados.

O aplicativo de relacionamento Tinder, por exemplo, revelou que política se discute, sim, e é fator decisivo para novas relações afetivas. Desde 2020 até agosto deste ano, o número de perfis que mencionam a palavra “política” dobrou, e isso foi observado nos usuários entre 18 a 25 anos. Leia mais no sonoticiaboa

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