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quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Presidente do Senado não pretende fazer declaração de voto no 2º turno

Rodrigo Pacheco rechaçou que esteja sofrendo pressões do PT para fazer a defesa de Lula em troca de um apoio na disputa pela reeleição à presidência do Senado
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou nesta terça-feira (11) que não pretende fazer uma manifestação pública de voto no segundo turno, seja em favor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL). A informação é do portal Valor.

“Não há essa intenção [de declarar voto]. Já não o fiz no primeiro turno. Cumprimos, considero, um papel importante, e até aqui bem sucedido, de defesa das urnas eletrônicas e das instituições. Pensando nesse dia seguinte às eleições, para a pacificação e união do nosso país, é muito importante que nos mantenhamos da mesma forma”, disse Pacheco.

Para ele, manter uma postura imparcial será necessário para que ele possa atuar pelo cumprimento do resultado eleitoral. “Considero que temos um compromisso muito grande com o país. Num momento de muito ódio, muito acirramento, muita divisão, o papel da presidência do Congresso, juntamente com o TSE, o STF, é dar segurança a toda a sociedade e toda a população de que teremos o processo de votação eletrônico, o resultado será respeitado e, no dia 1º de janeiro, daremos posse ao presidente eleito. Há um dia seguinte à eleição em que vamos precisar estar prontos para poder fazer prevalecer a democracia”, apontou.

Pacheco rechaçou que esteja sofrendo pressões do PT para fazer a defesa de Lula em troca de um apoio na disputa pela reeleição à presidência do Senado, que ocorrerá em fevereiro de 2023. “Não há pressão alguma, muito menos no sentido de troca, apoios”.

Ele também disse entender que partidos que formaram grande bancadas, como o PL, queiram espaços na mesa-diretora. “É absolutamente natural que os partidos tenham pretensões e possam reivindicar posições na mesa, inclusive da presidência do Senado. Temos maturidade para sentar à mesa e ver o que é melhor para o Senado e para o Brasil”.

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