Ex-ministra alega, sem provas, que crianças do Marajó são traficadas para o exterior e submetidas a mutilações corporais e a regimes alimentares que facilitam abusos sexuais
Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
A Polícia Civil e o Ministério Público do Pará (MPPA) colitaram ao governo Bolsonaro provas sobre as alegações da ex-ministra Damares Alves sobre crimes na ilha de Marajó. Ela alega, sem provas, que crianças do Marajó são traficadas para o exterior e submetidas a mutilações corporais e a regimes alimentares que facilitam abusos sexuais.
O ofício foi enviado à atual ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto, nesta terça (11), “a fim de que os relatos sejam investigados e todas as providências cabíveis possam ser adotadas”, diz nota do MPPA.
“O Ministério Público do Estado do Pará solicita que seja encaminhada documentação existente nesse Ministério, no prazo de 05 dias, bem como eventuais esclarecimentos a respeito de medidas tomadas sobre os fatos alegados, a fim de que os relatos sejam investigados e todas as providências cabíveis adotadas”, diz o ofício do MP.
A fala de Damares aconteceu durante um culto em uma Assembleia de Deus, em Goiânia (GO), no dia 8 de outubro.
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