Ex-ministro foi alvo de críticas do atual titular da equipe econômica em razão da criação do teto de gastos
Foto: Reprodução/Agência Brasil
Alvo de críticas do atual ministro da Economia, Paulo Guedes, o ex-chefe da equipe econômica na gestão Michel Temer (MDB), Henrique Meirelles, afirmou que o auxiliar do presidente Jair Bolsonaro dá sinais de “frustração e desespero”. Segundo Meirelles, cogitado para assumir a Economia em um eventual novo governo do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Guedes tem “enorme falatório” e “não entendeu o teto de gastos; isso mostra a sua incapacidade de entender coisas básicas”.
Para Meirelles, o ministro de Bolsonaro “não faz tudo aquilo que anuncia”, se referindo às reformas prometidas durante o governo atual. O ex-ministro considera que a crítica de Paulo Guedes “mostra o desespero de quem passou a vida esperando um cargo e, de repente, fracassa nesta função”.
O ex-ministro defende que uma maneira de manter o Auxílio Brasil de R$ 600 – cujo piso de R$ 400 foi ampliado em 50% até dezembro – é criar uma uma licença temporária no teto dos gastos. “(devemos) Criar uma excepcionalidade dizendo o seguinte: ‘ Em 2023, nós vamos excepcionalmente superar o teto em tanto e cumprir aquilo'”, explicou. Pelos seus cálculos, a ampliação do benefício exigiria R$ 53 bilhões.
“Não dá para chegar para a família que precisa dos R$ 600 para comer e dizer que, a partir de agora, são só R$ 400”, opina o ex-ministro. “Não dá pelo menos durante um bom tempo até o país ter condições de criar emprego, renda.” Fontes: UOL e CNN Brasil
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