‘Não sou bandido, sabe? Eu poderia ter um reconhecimento, ter um apoio. Se ele tivesse feito um aceno, eu teria feito mais voto’, disse o amigo da família, acusado de operar ‘rachadinhas’
Foto: Redes sociais
Apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro com operador de um esquema no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro (PL) na Assembleia Legislativa do estado, o ex-Policial Militar Fabrício Queiroz (PTB) está ressentido por falta de apoio do senador e do presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa de um cargo de deputado na última eleição.
De acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles, o ex-assessor parlamentar ficou magoado com a família de quem é amigo de longas datas e disse estar de “ressaca eleitoral” pela derrota.
“Não sou bandido, sabe? Eu poderia ter um reconhecimento, ter um apoio. Se ele tivesse feito um aceno, eu teria feito mais votos, sem sombra de dúvidas. A gente fica triste quando perde, eu sempre fui um cara sedoso, sempre ganhei as coisas que disputei”, declarou o ex-PM, que já chegou a ser preso enquanto estava foragido, escondido em um imóvel do advogado dos Bolsonaro, Frederick Wassef, em Atibaia (PL).
Conforme apurou a coluna, Queiroz disse estar empenhado na reeleição do presidente mais para evitar a vitória de Lula (PT) do que por convicção no amigo. “Não é o Bolsonaro, é apenas um presidente que deve ser eleito no lugar do Lula. Se fosse outra pessoa disputando, se fosse de direita, eu também me empenharia. O Tarcísio, um Moro… É questão ideológica, mas não tenho problema nenhum com Bolsonaro”, disse Queiroz, que depois da derrota pretende cuidar da saúde e talvez disputar um novo cargo político em 2024.
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