O resultado aprofundou as perdas de R$ 1 bilhão registradas no mesmo período do ano passado
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
O setor de planos de saúde registrou no primeiro trimestre deste ano um prejuízo operacional de R$ 1,7 bilhão, conforme revela os dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O resultado, de acordo com a ANS, aprofundou as perdas de R$ 1 bilhão registradas no mesmo período do ano passado.
De acordo com o superintendente executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Marcos Novais, a retenção deve-se a migração dos beneficiários a planos mais econômicos.
“O problema do descasamento entre receita e despesa é muito claro. Este ano já começou pior do que 2022. Há migração de beneficiários para planos mais baratos e a despesa dos produtos está crescendo mais do que a receita. A maior perda operacional vem de despesas mais elevadas”, comentou Novais, em entrevista ao jornal O Globo.
O serviço de assistência médico-hospitalar privada, contudo, fechou o período entre janeiro e março deste ano com um lucro líquido de R$ 620,6 milhões.
Em termos de resultados financeiros, as operadoras de plano de saúde somaram R$ 2,5 bilhões, ante R$ 2,3 bilhões do primeiro trimestre de 2022..
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