Ministério Público abre inquérito contra Tinder para coibir sequestros

Justiça busca dados de sequestradores

Foto: Jakub Porzycki/Getty Images

O Ministério Público de São Paulo instaurou um inquérito civil para obrigar o Tinder a compartilhar informações com as autoridades em casos de sequestros cometidos através do aplicativo, segundo informações da Folha de São Paulo.

O inquérito é promovido pelo Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) em conjunto com a Divisão Antissequestros (DAS), da Polícia Civil. Segundo o delegado da unidade, Fábio Nelson Fernandes, o procedimento foi instaurado após a plataforma dificultar o acesso da polícia a informações que ajudem a identificar os sequestradores.

A investigação está aberta ao menos desde maio, quando a Folha de S.Paulo contatou o Ministério Público. O órgão, porém, informou que não vai se manifestar sobre o caso, uma vez que o procedimento está sob sigilo.

O Match Group, responsável pela plataforma, afirmou por meio de nota que coopera com as autoridades e que um portal exclusivo para o contato com órgãos de segurança está em processo de criação.