Quase 150 pacientes do Recôncavo Baiano fazem hemodiálise pelo SUS no município de Santo Amaro
Foto: Assessoria INERE
No Brasil, mais de 150 mil pessoas fazem diálise. Cerca de 17 mil vivem na Bahia, onde mais de 8.300 pacientes recebem o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até 2020, pacientes renais que vivem em Santo Amaro, Candeias, São Sebastião do Passé, São Francisco do Conde, Saubara e Madre de Deus precisavam se deslocar até Salvador para fazer hemodiálise, mas desde a chegada do INERE ao município baiano de Santo Amaro, essa realidade mudou. Atualmente, quase 150 pacientes que vivem nesses municípios são atendidos no INERE pelo SUS.
Segundo o nefrologista e sócio do INERE, Antônio Alexandre Barbosa Santos, a hemodiálise é um procedimento realizado por um equipamento complexo que elimina os elementos prejudiciais ao organismo, controla a pressão arterial e ajuda na manutenção do equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatina. “Todo esse processo é feito por meio de uma máquina que filtra e limpa o sangue, ou seja, simula a função do rim”, explicou.
Para pessoas com doença renal crônica, a hemodiálise pode ser usada como terapia de longo prazo ou como uma medida temporária até surgir a possibilidade de um transplante renal. Para a maioria dos pacientes dialíticos, um programa de hemodiálise bem-sucedido resulta em qualidade de vida aceitável, com dieta tolerável e pressão arterial normal.
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