Febraban, que reúne 114 instituições, ressaltou que participou da elaboração da medida e garante apoio
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Lançado no começo da semana, o programa de renegociação de dívidas Desenrola Brasil deve contar com a adesão dos grandes bancos. O Bradesco já manifestou intenção de participar, assim como a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), que reúne 114 instituições financeiras. O programa deve começar em julho.
Falando ao site R7, a Febraban destacou que participa da elaboração da proposta formulada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O programa vai contemplar quem tem débitos até R$ 5 mil. Para a federação, “o programa Desenrola tem potencial para que o crédito possa continuar a ser concedido de forma segura e dentro das necessidades dos tomadores”.
Se o Bradesco já bateou o martelo, o Banco do Brasil informou que “aguarda a regulamentação” para implementar as renegociações. A Caixa Econômica frisa que avalia “os impactos operacionais e financeiros”. Mas, como estes dois bancos são federais, a tendência é que participem do Desenrola.
Para quem ganha até 2 salários mínimos (R$ 2.640), o programa vai apoiar negociações de dívidas com bancos e contas de água, luz e telefone. O governo federal vai criar um Fundo Garantidor das Operações. O valor global da proposta será limitado, em torno de R$ 10 bilhões. Os CPFs da faixa 2 (acima da faixa 1) só poderão pactuar débitos bancários e sem o FGO.
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