A defesa do oficial avalia a possibilidade de protocolar uma nova ação requisitando a liberdade de Naime
Foto: Divulgação PMDF
Com o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres liberado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para deixar a prisão, o ex-comandante de Operações da Polícia Militar (PMDF) coronel Jorge Eduardo Naime tornou-se o único integrante da cúpula da segurança que segue preso. Naime está detido no âmbito do inquérito que investiga a responsabilidade de autoridades sobre a invasão e a depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro.
Ele foi preso em 7 de fevereiro, por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, na 5ª fase da Operação Lesa Pátria. Ele pediu folga quando era comandante de Operações da PMDF e foi dispensado do trabalho na véspera das invasões.
O coronel havia sido exonerado do cargo de chefe de Operações da PMDF pelo ex-interventor federal na segurança pública do DF, Ricardo Cappelli, em 10 de janeiro. A saída dele ocorreu na mesma data que a de outros 12 servidores vinculados à secretaria responsável pela área.
Em 20 de março, conforme o Metrópoles, a defesa do coronel, chegou a pedir a liberação dele da prisão, sob o argumento de que, no dia 8 de janeiro, o coronel foi convocado “às pressas” e “chegou ao palco dos eventos fardado, preparado para operar, e coordenou as tropas, mesmo ferido”. Mas, o pedido foi negado.
Em 10 de maio, o Fórum das Associações Representativas dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do DF divulgou uma carta aberta em que pede a liberação do coronel. A defesa do oficial avalia a possibilidade de protocolar uma nova ação requisitando a liberdade de Naime.
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