Foto: Reprodução / Senadoleg
A Procuradoria-Geral da República se manifestou favoravelmente sobre pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para prorrogar por mais cinco dias a prisão temporária de Ivan Rejane Pinto, preso na semana passada por divulgar informações falsas nas redes sociais contra ministros da Corte e políticos.
Segundo a Polícia Federal, foram apreendidos com o suspeito documentos e mídias, que podem conter dados relacionados aos fatos investigados, de acordo com a CNN Brasil.
“O material está sendo analisado pela equipe projetada, no intuito de obter elementos informativos que possam ser confrontados com as hipóteses criminais enunciadas. No entanto, até o presente momento, a análise do material apreendido não foi esgotada. Desta forma, a liberdade do custodiado neste momento poderá ensejar sérios prejuízos à investigação, com possível supressão de provas, que podem ser localizadas com o término da análise do material apreendido ou mesmo a comunicação com outros membros do grupo, que ainda não foram identificados, causando a ineficácia das medidas investigativas”, disse a polícia no pedido.
Ivan Rejane Pinto foi preso pela Polícia Federal na sexta-feira (22), em Belo Horizonte, por decisão de Alexandre de Moraes, acusado de veicular informações falsas sobre a atuação da Corte. Ele chegou a resistir à prisão.
Nas postagens em redes sociais que embasaram a prisão, o acusado fez diversos ataques a Luiz Inácio Lula da Silva, Gleisi Hoffmann e Marcelo Freixo, além de criticar ministros do STF indicados pelo PT.
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