A Justiça dos EUA anulou a condenação de um dos réus do caso da “corredora do Central Park”, 33 anos após a sentença. Steven Lopez era acusado, junto a outros cinco jovens negros e latinos, de agredir e estuprar uma mulher que corria no parque de Nova York em 1989. Fonte: Conjur
Trisha Meili, que tinha 28 anos à época, ficou em coma por 12 dias. Seis adolescentes, entre 14 e 16 anos, foram presos naquela noite — cinco deles por envolvimento direto. Já Lopez, o sexto garoto detido, assumiu a culpa e fechou um acordo com a promotoria para reduzir a sentença.
Todos os rapazes foram condenados. Os cinco primeiros, somados, cumpriram 45 anos de prisão. Lopez passou três anos na cadeia.
Porém, em 2001, um estuprador em série chamado Matias Reyes confessou o crime. Ele deu detalhes que só os detetives poderiam saber e o DNA condizia com o encontrado na cena do crime.
A partir disso, as condenações dos garotos detidos em 1989 passaram a ser anuladas. Um inquérito revelou que a polícia usou declarações falsas, coagiu os suspeitos e forjou provas para obter as confissões.
Em 2014, os cinco outros condenados fizeram um acordo para receber US$ 41 milhões como indenização. Mas Lopez não recorreu da condenação.
Já em 2021, ele pediu ao promotor de Manhattan, Alvin Bragg, a revogação de sua sentença. Ao juiz, Bragg argumentou que Lopez havia se declarado culpado em face de declarações falsas e sob imensa pressão. Fonte: Conjur
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