A decisão foi tomada pelo procurador titular do 14º Ofício, Paulo Neto
Foto: Portal gov.br
O Ministério Público do Trabalho (MPT) colocou, nesta quarta-feira (27), em sigilo a investigação sobre as denúncias de assédios sexual e moral supostamente praticados pelo ex-presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães. A decisão foi tomada pelo procurador titular do 14º Ofício, Paulo Neto. As informações são da Metrópoles, que obteve o despacho.
“Com fundamento no Art. 7º, § 5º, da Resolução n. 69, de 12 de dezembro de 2007, do Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho, para fins do interesse público, decreto o sigilo das informações e documentos apresentados pelos denunciados, dos depoimentos das testemunhas e de documentos apresentados pela polícia ou pelos órgãos de fiscalização, considerando que a publicidade de tais elementos de prova pode acarretar prejuízo à investigação”, escreveu o magistrado.
Na terça-feira (26), o MPT transformou em inquérito civil a investigação preliminar aberta contra Guimarães. No despacho, o procurador considerou, inicialmente, que a denúncia “configura infringência à ordem jurídico-trabalhista e aos direitos coletivos dos trabalhadores”.
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