Em muitos casos, o dinheiro é usado para pagar contas básicas como alimentação, energia elétrica e água
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O valor total dos empréstimos feitos pelos baianos aumentou 65% entre 2018 e 2022, segundo informações do Banco Central. Até fevereiro deste ano foram quase R$ 113 milhões emprestados para pessoas físicas e em muitos casos, o dinheiro é usado para pagar contas básicas como alimentação, energia elétrica e água.
Pegar um empréstimo tem sido uma alternativa cada vez mais comum para muitos baianos. Segundo os dados mais recentes do Banco Central, em fevereiro desse ano, foram quase R$ 113 milhões usados em operações de crédito para pessoas físicas na Bahia. Em fevereiro de 2018, o montante era de R$ 68 milhões.
Para o economista Guilherme Dietze, a inflação e a alta dos juros explicam as dificuldades que famílias têm para manter em dia não só as parcelas do empréstimo como as contas básicas.
“Já que não consigo comprar com a minha renda ao ir no supermercado ou abastecer meu veículo, eu vou lá no cartão de crédito, eu vou no cheque especial, eu vou no crédito pessoal tentar alguma forma para poder complementar a minha renda. O problema é que com aumento de juros ou crédito, ficou mais caro e quem tem conta em atraso vai pagar mais juros e sobra menos para o consumo do dia a dia”.
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