Flávio disse que foi feita uma "devassa" nas contas dele e dos ex-funcionários de seu gabinete, e classificou as investigações como uma "exposição desnecessária"
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Ao comentar as investigações sobre suspeitas da prática de rachadinhas, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que não fez “nada criminoso” na época em que ele era deputado estadual pelo Rio de Janeiro.
Em entrevista ao “Canal Hipócritas”, no YouTube, Flávio disse que foi feita uma “devassa” nas contas dele e dos ex-funcionários de seu gabinete, e classificou as investigações como uma “exposição desnecessária”. Para o parlamentar, o intuito era querer colocar seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que também é suspeito de ter feito a prática criminosa da rachadinha — além de seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), “na mesma prateleira de corrupção” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Os caras quebraram o sigilo de 12 anos para trás de todo mundo do meu gabinete, gente que trabalhou três meses no meu gabinete, 12 anos de sigilo quebrado, a empresa da pessoa que comprou um imóvel de mim, 12 anos para trás de sigilo quebrado. Isso é uma devassa sem pé nem cabeça. Imagina 12 anos para trás, vão [procurar dados] do cartão crédito seu, do restaurante que você foi, que motel você foi, que boate você foi… Quer dizer, uma exposição desnecessária, que não tem nada de criminoso”, declarou.
O caso, que estava sendo apurado desde 2019 pelo Ministério Público do Rio de Janeiro foi arquivado em maio por determinação TJ-RJ, mas pode ser retomado pelo MP.
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