Presidente dos EUA ameaça com sanções, mas diz que estão prontos para diplomacia
Vladimir Chizhov, representante permanente da Rússia na União Europeia.
Vladimir Chizhov, representante permanente da Rússia na União Europeia, declarou nesta terça-feira (15/02/2022) que a Rússia não vai tomar qualquer medida contra a Ucrânia a menos que faça uma provocação.
Ele afirmou que Moscou não vai permitir o “assassinato descarado de cidadãos russos, inclusive em Donbass”.
“Não devem se surpreender se respondermos […] se eles [os ucranianos] começarem a matar cidadãos russos, seja em Donbass ou em outro lugar”, afirmou ao The Guardian.
De acordo com o diplomata, o número de tropas russas próximo da fronteira ucraniana (que é frequentemente citado como um sinal do “acúmulo militar” russo) é igual ao número de militares envolvidos nos recentes exercícios Ocidente-2021, que não causou grandes preocupações.
Panorama internacional
A situação em torno da Ucrânia piorou nas últimas semanas, com a OTAN criando alarme e alguns países declarando que a Rússia estaria planejando uma “invasão” da Ucrânia.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que as “notícias falsas” das mídias norte-americanas buscam desestabilizar a situação interna da Ucrânia.
Presidente Joe Biden volta a ameaçar com sanções, mas diz que EUA estão prontos para diplomacia com Rússia
O presidente dos EUA, Joe Biden, voltou a ameaçar a Rússia em declaração nesta terça-feira (15/02/2022), em Washington. Segundo ele, as sanções contra o país já estão “prontas”, caso haja “invasão” à Ucrânia.
Ao mesmo tempo, Biden garantiu que os Estados Unidos estão dispostos a realizar conversas diplomáticas com a Rússia.
“Os Estados Unidos estão preparados, aconteça o que acontecer, para se engajar na diplomacia com a Rússia e nossos aliados e parceiros, para melhorar a segurança e a estabilidade na Europa. E estamos prontos para responder decisivamente a um ataque russo à Ucrânia. Ainda há uma grande possibilidade”, disse Biden.
O presidente disse ainda que Washington sugeriu novas medidas de controle de armas, transparência e estabilidade estratégica tanto para a Rússia como para a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
“Estamos dispostos a dar passos práticos orientados para resultados que possam avançar para a segurança de ambos. No entanto, não sacrificaremos os princípios básicos”, declarou. *Com informações da Sputnik Brasil
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