Foto: Reprodução / Redes Sociais
A campanha do ex-ministro Sergio Moro à presidência da República pode ter começado a cogitar um “Plano B” para o caso de o ex-juiz ter de desistir da candidatura. A possibilidade já foi citada pelo advogado Luís Felipe Cunha, coordenador-executivo da candidatura e braço direito de Moro.
De acordo com o colunista Guilherme Armando, do Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o pré-candidato tem uma longa amizade com Cunha e o transformou no seu conselheiro mais próximo.
De acordo com integrantes da campanha, o advogado disse que não será possível levar a candidatura adiante se o cenário para o ex-juiz permanecer inalterado, ou seja: estagnação entre 6% e 9% nas pesquisas de intenção de voto — de acordo com Ipec, Ipespe e Datafolha de dezembro a fevereiro — e baixo orçamento.
A pesquisa CNT/MDA divulgada nesta semana também teria esfriado o clima da campanha. Ainda de acordo com o colunista, antes dos resultados da pesquisa havia preocupação com a incapacidade de Moro gerar fatos novos ou pautar as discussões políticas no país. O levantamento, no entanto, mostrou que a situação é ainda pior.
Moro ficou tecnicamente empatado com Ciro Gomes na terceira posição, mas apareceu numericamente atrás do pedetista, que tinha 6,7% contra 6,4% do ex-juiz. Outro sinal de alerta soou com a aparente recuperação de Bolsonaro, que diminuiu a diferença para Lula. Ainda de acordo com o Portal Metrópoles, Moro se filiou ao Podemos em novembro e já tem feito viagens pelo Brasil para se apresentar como pré-candidato à Presidência. Os obstáculos que ele enfrenta fizeram com que negociasse a ida para o União Brasil, mas não houve acordo com o presidente do partido, Luciano Bivar.
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