Senado argentino rejeita legalização do aborto por 38 votos a 31
9.ago.2018 - Ativistas contrários à legalização do aborto comemoram decisão do Senado argentino sobre a lei que descriminalizaria o aborto até a 14ª semana de gravidez / Imagem: AGUSTIN MARCARIAN/Reuters
Um grupo de deputadas da esquerda opositora introduziu nesta terça-feira no Congresso chileno um projeto de lei para estabelecer o aborto livre, um ano depois da instauração no país da interrupção da gravidez por motivos médicos e estupro.
A iniciativa busca despenalizar a interrupção da gravidez "decidida pela mulher" nas primeiras 14 semanas de gestação.
"Não é possível que as mulheres sejam levadas à prisão por abortar. Acreditamos na maternidade desejada", disse a jornalistas a deputada do partido Revolução Democrática (esquerda), Maite Orsini, que liderou o grupo de 12 parlamentares que se apresentaram no Congresso usando os lenços verdes que se impuseram recentemente na Argentina como símbolo da luta pelo aborto livre.
Com lenços azuis, que foram usados na Argentina pelos grupos contrários ao aborto livre, um grupo de parlamentares da direita governista anunciou a apresentação de uma reforma constitucional "para proteger a vida do que está por nascer".
"Este é um dia triste para o Chile", lamentou o deputado conservador Juan Antonio Coloma, em representação da chamada "Frente pela defesa da vida".
A iniciativa não faz parte da agenda de trabalho legislativo do governo de direita de Sebastián Piñera. LEIA MAIS
Nenhum comentário:
Postar um comentário