Revela Serasa Experian
No Nordeste, 5 em cada 10 dívidas de empresas inadimplentes foram pagas em fevereiro, revela Serasa Experian
Piauí foi o estado com o maior destaque, registrando 67,6% dos débitos recuperados
O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian revelou que, no Nordeste do país, 55,6% das dívidas de empresas inadimplentes foram quitadas em até 60 dias após o mês de vencimento. Dentre os estados da região, o Piauí teve o maior destaque, com 67,6% dos débitos pagos, enquanto Alagoas registrou o menor percentual, com 44,7%. Confira os dados completos no gráfico abaixo:
Empresas nordestinas lideram quitação pelo segundo mês consecutivo
Pelo segundo mês consecutivo, foram as empresas do Nordeste que mais quitaram as dívidas atrasadas em até 60 dias da negativação (55,6%). O ranking segue com o Norte (50,9%), Centro-Oeste (49,3%), Sul (45,2%) e Sudeste (40,6%).
Na visão por Unidades Federativas (UFs), o Piauí é o estado que seguiu líder na recuperação de crédito das empresas desde abril de 2022. Em fevereiro de 2023, registrou 67,6% de pagamento de contas inadimplidas em até 60 dias após a negativação. O estado com o menor percentual foi São Paulo (37,6%). Abaixo está a tabela com a visão completa de UFs brasileiras:
O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian mostrou que, em fevereiro, 45,8% das dívidas contraídas pelas empresas inadimplentes no Brasil foram pagas em até 60 dias após a negativação. Esta foi a primeira baixa do ano, após janeiro registrar 47%. O maior percentual de pagamento foi dos débitos vencidos em até 30 dias, com 54,2%. Confira os dados completos no gráfico e na tabela a seguir:
Setor da dívida
As dívidas contraídas no setor “Outros”, que contempla Indústrias, empresas de Terceiro Setor e Setor Primário, receberam 52,5% de pagamentos após 60 dias da negativação. O segmento com menor percentual de pagamentos foi o de “Telefonia” (10,4%). Veja no gráfico a seguir o levantamento completo deste recorte:
Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “as condições econômicas desfavoráveis são impressas na incapacidade das empresas de pagar suas dívidas, resultando, muitas vezes, em insolvência e inadimplência, que apresentou crescimento nos últimos meses. Um conjunto de fatores poderia reverter este cenário, como o recuo da inflação, retomada do crescimento da economia com geração de emprego e renda além, é claro, da própria queda dos juros. Assim, o poder de compra dos consumidores pode melhorar e, consequentemente, injetar mais dinheiro nos caixas das companhias para que elas possam honrar seus compromissos”.
Dívidas de até R$ 2 a 10 mil receberam menos pagamentos
O recorte por Valor da Dívida revela que as contas inadimplentes com valores entre R$ 2 mil e R$ 10 mil receberam menos pagamentos após 60 dias da negativação (40,5%). Os débitos mais contemplados pelas empresas devedoras foram aqueles com preços até R$ 500 e entre R$ 500 e R$1.000 (49,1%, ambos), depois aqueles de R$ 1.000 a 2 mil (40,5%) e os acima de R$ 10 mil (43,3%).
Serasa Experian ajuda empreendedores contra a inadimplência
Um dos principais motivos para as empresas terem dificuldade em pagar suas dívidas é por sofrerem inadimplência de seus próprios clientes. Por isso, a ferramenta da Serasa Experian de Recuperação de Dívidas dos clientes possui todo um aparato de cobrança, negativação e ganho de eficiência com mais agilidade. Tudo isso respaldado pela base nacional de negativados da Serasa Experian e que preza pelo bom relacionamento entre empresas e consumidores. Mais informações estão disponíveis na página oficial da Serasa Experian.
Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, CLIQUE AQUI.
Mais informações estão disponíveis na página oficial da Serasa Experian.
Metodologia
O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian considera o número de dívidas incluídas no sistema de inadimplência em cada mês específico. A medida de até 60 dias para quitação dos compromissos financeiros deste indicador foi selecionada por refletir a régua comum utilizada pelas soluções de cobrança, mas esse tempo pode variar de acordo com cada credor. Além disso, a série histórica do índice ainda é curta, com dados retroativos desde 2017, dessa forma, não é possível afirmar períodos de sazonalidade, uma vez que seria necessário contar com no mínimo 05 anos de observação para fazer essa análise.
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